A gestão de leitos hospitalares está diretamente ligada aos custos operacionais de um hospital. Um dos desperdícios mais recorrentes nesse processo é a superprodução.
A superprodução pode ser identificada em diversas áreas e fluxos dentro do hospital, incluindo a permanência dos pacientes nos leitos por mais tempo do que o necessário. Um bom gerenciamento de leitos significa que cada paciente deve ocupar o leito apenas pelo tempo estritamente necessário.
Algumas razões que indicam falhas na gestão de leitos incluem:
1. Falta de controle sobre os horários de medicação;
2. Atrasos na realização de exames laboratoriais;
3. Dificuldades na previsão e organização do dia de alta;
4. Demora do médico para liberar a alta do paciente;
5. Paciente permanece no leito aguardando familiares após a alta;
6. Atraso na finalização da documentação do paciente.
Esses problemas resultam em: Redução na disponibilidade de leitos; Menor número de pacientes atendidos; Insatisfação dos médicos, que enfrentam dificuldades para realizar novas cirurgias; Maior risco de infecção hospitalar devido à permanência prolongada; Aumento dos custos operacionais sem agregar valor ao paciente.
Para otimizar recursos, melhorar a experiência dos pacientes e reduzir despesas, é essencial identificar e eliminar esses gargalos na gestão de leitos.